Após um ano difícil, ocasionado pela pandemia do novo coronavírus, a questão que fica é: como será o mercado de polímeros em 2021? Apesar da América Latina ter sido uma das regiões mais afetadas no primeiro semestre de 2020, ela teve uma rápida recuperação no segundo semestre, e a tendência é continuar assim.
A pandemia surpreendeu diversas empresas do mercado de polímeros, que tiveram que traçar novos planos para sobreviver. Para isso, os economistas foram revisando o setor ao longo do ano, à medida que os governantes tomaram medidas para amenizar os impactos da crise.
A boa notícia é que o consumo de plástico em 2021 está registrando uma forte demanda já no primeiro semestre. Quer saber mais sobre a indústria de polímeros e a expectativa para esse novo ano? Continue acompanhando nosso artigo!
Expectativas para o mercado de polímeros em 2021
De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), a estimativa de crescimento do PIB brasileiro em 2021 foi de 3,6% para 2,8%. Contudo, quando comparada ao primeiro semestre de 2020, essa taxa apresentou um ótimo resultado, uma vez que essa estimativa foi de 9,1% para 5,8%.
Embora outras economias regionais, como as do Chile e da Argentina, também tenham tido uma recuperação econômica mais lenta, devem entrar em 2021 com melhora no consumo. Vale lembrar que o FMI também estima que o PIB da América Latina poderá cair de 8,1% em 2020 para crescer 3,6% em 2021.
Essas perspectivas são um grande ponto positivo para o mercado de polímeros no Brasil, pois podem trazer aumento nas vendas desse setor. Além disso, a área automotiva da América Latina pode impulsionar o consumo de polipropileno, já que a produção de veículos está normalizada desde agosto do ano passado.
O setor de construção civil também sofreu com os impactos do início da pandemia, mas logo se recuperou. A partir dessa recuperação, a tendência é que, com a retomada dos projetos de infraestrutura, aconteça um aumento no consumo de plástico ao longo do primeiro trimestre.
Demanda maior, estoque menor
A dificuldade da indústria de polímeros do Brasil com a falta de matéria-prima era esperada até o início de 2021, antes da normalização do mercado. Isso porque o aumento na demanda do segundo semestre de 2020 entrou em conflito com a baixa nos estoques de resina, elevando os preços de materiais importados.
Contudo, esse cenário não deve permanecer por muito tempo, já que, de acordo com a S&P Global Platts Analytics, os preços do polietileno no Brasil devem cair. Essa situação pode ser favorável, deixando a produção de polímeros no Brasil mais próxima de como era pré-pandemia.
Vale lembrar que os setores de importação de polietilenos do Brasil e da Costa Oeste da América do Sul apontam uma recuperação em formato de “V”. Isso significa que a tendência é que os preços diminuam e a demanda de produção e aplicação de polímeros na indústria cresçam ainda mais.
Expectativas de estabilidade
Em novembro do ano passado, as resinas atingiram preços recordes em território nacional, refletindo os preços do setor de importação e a desvalorização da moeda brasileira. A boa notícia é que, apesar desse momento difícil, a expectativa para o mercado de polímeros em 2021 é que os valores fiquem mais estáveis.
Essa expectativa positiva para o novo ano vem por meio do Banco Central do Brasil, que prevê uma queda na taxa de câmbio do real. De acordo com estudos feitos pela instituição, a moeda deverá finalizar 2021 em 5,20 dólares. Também é esperado que a taxa de juros anual local suba um ponto, ou seja, que passe de 2% para 3%.
Embora as incertezas da pandemia tenham contribuído para a desvalorização do real, a moeda brasileira não foi a única a enfrentar essa situação. Afinal, a moeda da Argentina foi desvalorizada em 30% e a da Colômbia em 17%.
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