O polímero biodegradável é uma alternativa sustentável e que protege a vida. Uma solução encontrada para diminuir os impactos que os compostos comuns podem causar no meio ambiente. Para obter esse resultado, a produção é feita a partir de matérias-primas de fontes renováveis.
Neste caso — e de outras moléculas, como enzimas, proteínas e RNA — os organismos vivos são os responsáveis pela síntese. Já os biopolímeros sintéticos e os plásticos passam por um processo de polimerização, que é feito com elementos de fontes renováveis, substituindo os derivados de petróleo.
Quer saber mais detalhes sobre o que é material biodegradável e quais são as vantagens que ele pode oferecer para o bem-estar do meio ambiente? Acompanhe este artigo completo, que nós, da equipe Polyexcel, preparamos para você!
Como os polímeros biodegradáveis são formados?
O polímero comum é uma macromolécula formada por repetições de pequenas unidades estruturais, conhecidas como monômeros. No polímero biodegradável produzido pelos seres vivos, como peptídeos, polissacarídeos, RNA e DNA, as unidades monoméricas são nucleotídeos, aminoácidos e açúcares.
O milho, que produz amido, e a cana-de-açúcar, que produz celulose, são exemplos de fontes de polímeros sustentáveis. Além disso, há outras fontes que apresentam uma vida mais curta que os fósseis, como o petróleo, que demora muitos anos para se formar.
História do polímero biodegradável
Apesar da celulose ter sido descoberta na segunda metade do século XIX, a pesquisa sobre ela foi arquivada por um tempo devido às Guerras Mundiais. Durante esse período, os estudos se concentraram na produção de polímeros originados do petróleo.
Mas as pesquisas não pararam por aí: na mesma década, a fabricação de polímero ultrapassou a de aço. No entanto, com o aumento do preço do petróleo, por causa da alta demanda e da preocupação com o planeta, os pesquisadores passaram a estudar os biopolímeros.
No Brasil, os estudos sobre os polímeros biodegradáveis foram iniciados em 1991, por meio de pesquisas com processos fermentativos. Embora ainda seja uma observação recente, o mercado de polímeros nacional conta com boas opções de baixo impacto ambiental.
Polímero biodegradável – principais aplicações.
O material plástico biodegradável pode ser utilizado de diversas formas. Uma delas é na medicina, na qual os polímeros são usados na confecção de implantes, suturas e fixações ósseas. Outra vantagem é que eles são absorvidos pelo organismo no mesmo intervalo de tempo que a regeneração de um tecido.
Um exemplo atual do polímero biodegradável é o polihidroxialcanoato (PHA). Produzido em biorreatores, ele conta com bactérias que conservam os biopolímeros nas células.
Na indústria, uma alternativa conhecida é o polietileno (PE) verde, que além de possuir a mesma aplicação do PE de origem fóssil, captura CO2 da atmosfera para a produção. Esse tipo de biopolímero tem sido utilizado na produção de automóveis, cosméticos, itens de higiene, brinquedos e materiais de limpeza.
Os polímeros de amido (PA) são outros exemplos de plásticos biodegradáveis, polissacarídeos e produzidos a partir do milho, do trigo da batata ou da mandioca. Nesse caso, o amido retirado dos vegetais passa por um processo químico de desestabilização e um rearranjo de moléculas, gerando o plástico.
Sustentabilidade é a vantagem do polímero biodegradável.
A vantagem dos biopolímeros é a degradação no meio ambiente. Esse processo é um resultado da ação de micro-organismos de ocorrência natural, como algas, fungos e bactérias. A decomposição do material acontece na transformação dele em moléculas menores, causando menor impacto ambiental.
Inclusive, é devido às características sustentáveis que os biopolímeros estão ganhando cada vez mais espaço no mercado polimérico. Ao apostar em polímeros com essa tecnologia, as empresas consumidoras contam com um material de boa vida útil e fácil descarte.
Porém, mesmo apresentando esse benefício quando comparada aos polímeros tradicionais, a biodegradação natural de alguns biopolímeros pode resultar na produção de gás metano (CH4). Além disso, esse composto é reabsorvido pelos processos naturais de forma mais lenta.
Contudo, podemos concluir que as vantagens dos biopolímeros, como a biocompatibilidade e o menor impacto ambiental, são mais significativas que a desvantagem na composição de materiais biodegradáveis para substituir o plástico.
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