Antes de chegar na tomada de diversas casas, comércios e indústrias, a energia elétrica precisa ser transportada por meio da distribuição de energia elétrica no Brasil. Afinal, é por causa delas que a energia percorre milhares de quilômetros até chegar no destino final.
No entanto, antes de descobrir como funciona a distribuição de energia elétrica no Brasil, é necessário entender quais são suas fontes de geração de energia. Afinal, se não há uma fonte geradora de alta qualidade, de nada vale todo o trabalho feito por meio da distribuição.
Geração de energia elétrica no Brasil
Quase 70% da energia elétrica do país é produzida por hidrelétricas que transmitem as cargas por meio de cabos de alta resistência. Entretanto, para gerar um sistema eficiente é preciso a geração de uma altíssima tensão elétrica. Assim, evitam-se desperdícios ao longo do caminho.
A produção de energia elétrica transpassa fios e cabos, chegando a torres e subestações que adequam a voltagem ao consumidor final. Enquanto isso, as linhas de transmissão são responsáveis por enviar energia até as cidades por meio das fiações elétricas e de torres.
Quantos quilômetros de linha de transmissão temos no país?
De acordo com o Operador Nacional de Sistema (ONS), há aproximadamente 141.388 km de linha de transmissão de energia elétrica no Brasil. Essa transmissão está espalhada por todo o território do país e possui supervisão e fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Responsável pelo controle, planejamento e monitoramento da operação de instalação e transmissão, o ONS pretende alcançar cerca de 185.500 km de linhas de transmissão até 2023. Seu intuito é expandir a distribuição de energia elétrica para áreas ainda não trabalhadas no país.
Como é feita a distribuição elétrica?
Assim como no sistema de transmissão, a distribuição é constituída por transformadores, fios condutores e equipamentos e medição, proteção e controles. Contudo, o sistema de distribuição elétrica no Brasil é muito mais ramificado que o de transmissão, pois, seu objetivo é chegar ao consumidor final.
Além disso, é importante ressaltar que as redes de distribuição de energia elétrica possui linhas de alta, média e baixa tensão. Assim, a potência da energia distribuída possa ser dividida em redes elétricas primárias e redes elétricas secundárias.
Na primária, redes de distribuição de média tensão cumprem o papel de distribuir energia para grandes empresas e indústrias. Já as secundárias são responsáveis pela distribuição de baixa tensão, atendendo consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e a iluminação pública.
Compostos poliméricos na fiação elétrica
Dentre os componentes de elétricos encontram-se os eletrodutos, que auxiliam a passagem de fios na parte interna da parede; os perfis para instalações aparentes, fios e cabos com isolamento, e os elementos terminais da instalação — caixa, tomadas e interruptores.
Com o auxílio desses, é possível alcançar um bom isolamento elétrico, minimizando as chances de curtos circuitos. Por isso, os polímeros mais empregados para compor desses materiais são:
- PS (poliestireno);
- PP (polipropileno);
- PE (polietileno);
- PPO (polioxifenileno);
- PVC (poli cloreto de vinila),
- PCTFE (politrifluorcloroetileno).
No entanto, no sistema de distribuição de energia, os fios e cabos geralmente são produzidos apenas por PE e PP. Isso porque, quando aditivados, eles proporcionam ao cabo características como retardância à chama, maior flexibilidade, resistência ao trilhamento elétrico, a fotodegradação, dentre outros.
É válido lembrar que, por causa de suas características protetivas, evitam-se casos de incêndio, além de contribuirem no aumento de vida útil do cabo. No entanto, é extremamente importante que as empresas de energia elétrica se atentem a escolher fornecedores alto padrão em qualidade, como a Polyexcel, por exemplo.
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